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Pythium spp.

 

(Damping-off das mudas)

 

 

 

No Brasil, os sintomas de Pythium spp. São conhecidos como podridão radicular ou amarelão. Na lavoura, a incidência é maior em áreas de tabaco tipo Virgínia e é um problema sério nos canteiros floats e em lavouras. Ao contrário do que é relatado em outros países, o pythium spp. não parece ser uma ameaça séria para canteiros na França. As mudas floats embora pareçam muito mais vulneráveis como visto nos EUA, ainda não foram contaminadas na França. Isso pode ser devido ao tratamento antifúngico feito no canteiro. Os tratamentos, particularmente aqueles com combinações de Fluopicolide, propamocarb ou mefenoxam, provavelmente podem controlar o desenvolvimento de organismos semelhantes a fungos, classificados em cromista.

 

No canteiro, o Pythium spp. causa lesões macias e úmidas na muda ao nível do solo e às vezes o escurecimento de raízes. A presença de esporângio ou oosporos (figura 1.) é facilmente observada sob o microscópio em tecidos danificados. Várias espécies de Pythium spp. atacam o tabaco: P. ultimum Trow (1901), P. aphanidermatum (Edson) Fitzp.  (1923), P. debaryanum R. Hesse (1874), P. butleri Subramani. (1919), P. monospermum Pringsh. (1858), P. deliense Die (1934), P. myriotylum Drechler (1930), P. splendens Hans Braun (1925), P. vexans de Bary (1876), P. perniciosum Serbinow (1912), P. Dissotocum, etc..  Deve-se estar particularmente vigilante porque esses fungos são uma ameaça real ao sistema de produção. 

Para uma melhor compreensão desses microrganismos aquáticos, você pode ver a ficha técnica dos oomycetes.



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Figure 1